• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Carnaval 2024: como proteger contas bancárias em caso de roubo de celular

Veja dicas para se proteger de crimes e como agir se sofrer algum golpe

Por Isaac de Oliveira

02/02/2024 | 18:29 Atualização: 02/02/2024 | 19:11

Folia exige certo cuidado de foliões com celulares e apps de bancos. Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Folia exige certo cuidado de foliões com celulares e apps de bancos. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O carnaval está chegando. Em 2024, a festa acontece entre os dias 10 (sexta-feira) e 13 (terça-feira) de fevereiro. Além da expectativa pela folia, vem também a preocupação com um problema recorrente na celebração popular: roubo de celular e golpe financeiro. Algumas ações já podem ser tomadas para ajudar os foliões a não entrar para as estatísticas de crimes. Não só porque diversos blocos já estão saindo às ruas, mas também porque esses infortúnios viraram uma realidade no dia a dia de muitas cidades no Brasil.

Leia mais:
  • Veja se é melhor alugar um carro ou ir de ônibus para viajar no Carnaval
  • Saiba como utilizar piscinas gratuitas em São Paulo e se refrescar no verão
  • Celular roubado ou invadido: como se proteger do golpe do Pix?
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em 2022, os dados mais recentes, cerca de um milhão de celulares foram roubados ou furtados no país, alta de 16,6% ante 2021, segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O dado reflete uma média de 2.738 aparelhos levados por dia.

A recomendação sobre os cuidados aumenta devido à alta concentração de pessoas nas ruas, o que aumenta o risco de crimes contra a população. Em 2023, apenas no Estado de São Paulo, foram registrados 3.486 roubos e furtos de celular durante a festa momesca, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Do total, houve a recuperação de aparelhos em quase 600 ocorrências – o equivalente a 17,2%.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O celular ganha destaque na preocupação dos foliões uma vez que o uso de aplicativos de bancos, que dão o a todos ou boa parte dos recursos financeiro dos clientes. Mas é possível ser vítima de outros sinistros, por exemplo, com a perda, furto ou roubo de cartões. Ou no famoso “golpe da maquininha”. Em um cenário de insegurança, a principal recomendação é se prevenir para não ter que remediar.

Quais ações tomar para evitar um golpe?

  • Proteja os pertences: Guardar bem os pertences durante a festa e deixá-los menos fora de vista é uma ação inicial. Para isso, a “doleira” virou uma grande aliada de foliões nos bloquinhos. Semelhante a uma pochete mais esguia, o ório dá um pouco mais de segurança ao acomodar os pertences dentro da roupa.
  • Cuidado com senhas: Além de evitar datas ou combinações simples como senhas de o ao celular ou aplicativos, é importante não deixar os códigos anotados em aplicativos de mensagem, como blocos de notas ou WhatsApp. Além disso, lembrar de apagar fotos de senhas ou até documentos. Essas medidas dificultam a aplicação de golpe caso o criminoso tenha o ao celular desbloqueado.
  • Ative reconhecimento facial: Diversos aplicativos oferecem a opção de reconhecimento facial para permitir o ou confirmar operações. Quando não for possível, pode-se optar por biometria ou senhas.
  • Ajuste limites: Antes de sair para a folia, é importante reduzir os limites de operações, como crédito e Pix, para valores que os foliões esperam gastar.
  • Escolha uma rede segura: Algumas instituições financeiras oferecem a opção de restringir algumas operações financeiras, como transferências elevadas ou contração de serviços, para serem efetuadas apenas quando o celular estiver conectado a uma rede de internet cadastrada. Por exemplo, a de casa ou do trabalho.
  • Pague por aproximação: Escolher um só método de pagamento reduz as chances de golpe: ou celular ou cartão. Para Jose Luiz Santana, head de cibersegurança do C6 Bank, o ideal é optar pelo pagamento via aproximação para evitar ter que digitar senhas. Para ele, o celular é mais seguro que o cartão porque oferece uma etapa a mais de segurança, que é o pedido de confirmação da operação por reconhecimento facial, biometria e senha.
  • Atenção com as maquininhas: Antes de pagar, sempre confira o valor digitado na tela do equipamento e verifique se a operação já está na etapa de pagamento. Se for por meio de cartão com uso de senha, uma dica é verificar se os números digitados aparecem no visor como códigos, por exemplo, jogo da velha (#) ou asterisco (*). Além disso, veja o estado da maquininha e desconfie de telas com suposta falha ou defeito.
  • Não entregue o cartão: Caso o folião decida sair apenas com o cartão, a principal recomendação é não entregá-lo em qualquer contexto. Observe, antes, se está na etapa de pagamento e insira o cartão. Esse cuidado é importante porque golpistas que trabalham como vendedores costumam observar enquanto o cliente digita a senha na maquininha e depois trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Com a senha e o cartão em mãos, aplicam um golpe em instantes. Nessas situações, também é comum afirmarem haver dificuldade de conexão apenas para se afastar com o cartão e efetuar a troca. Desconfie.
  • Ative notificações: Lembre-se de deixar as notificações ligadas. Isso ajuda a verificar o valor da operação feita na hora ou se alguma compra ou transferência foi realizada por outra pessoa.

Como agir na hora se sofrer um roubo ou furto

Se o folião sofrer um roubo ou furto, ou perder o celular na festa, a primeira ação é acionar a instituição financeira. Antes mesmo do Boletim de Ocorrência (BO). Isso assegura que o banco faça todos os bloqueios necessários na conta do cliente, assim como permite que a instituição esteja ciente de alguma operação suspeita ou fora do padrão de uso no período de tempo próximo ao relato. Caso o cartão tenha sido perdido, é possível fazer o bloqueio por meio do aplicativo.

A segunda ação recomendada é bloquear o aparelho através do site ou ferramenta da empresa fabricante. Para isso, é necessário ter anotado, em algum lugar seguro, o IMEI. Este consiste em um código presente na caixa do aparelho e aplicativos de busca do dispositivo. O head de cibersegurança do C6 aconselha deixar o modo de busca de dispositivo sempre ativado e, se possível, logado em algum computador de uso pessoal.

Na sequência, é importante fazer o BO a fim de ter um registro oficial do sinistro, para o caso de alguma compra, contratação de serviço, empréstimos, abertura de conta, entre outros, pelo criminoso.

“Este procedimento (BO) é importante para, se for constatado que houve negligência ou falha da instituição financeira e houver recusa em ressarcir os valores, o consumidor procurar o órgão de defesa de sua cidade ou estado, ou ainda o Poder Judiciário”, informa o Procon-SP.

Como usar a ferramenta do governo “Celular Seguro”?

O governo federal lançou, em dezembro do ano ado, o aplicativo “Celular Seguro”, que permite que vítimas de roubo ou furto bloqueiem o aparelho e seus aplicativos pouco tempo após o ocorrido. O serviço pode ser ado pelo site do Celular Seguro ou pelo aplicativo disponível na Apple Store e no Google Play.

Publicidade

Após baixar o aplicativo ou ar o site, é preciso fazer o por meio da conta Gov.br. Para o cadastro, o usuário deverá informar o número, marca e modelo. É possível registrar mais de um número, mas eles precisam estar vinculados ao F do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado.

O sistema ainda permite o cadastro de uma ou mais pessoas de confiança, que poderão criar ocorrências em nome do usuário. Será necessário descrever quando, onde e como ocorreu o problema. O sistema emitirá alertas para que as instituições participantes tomem as ações necessárias, como o bloqueio de aplicativos financeiros e do aparelho.

É preciso lembrar que a ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio do aparelho. Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone, será necessário solicitar os os entrando em contato com a operadora, bancos e outros parceiros. “Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos”, diz Ministério da Justiça e Segurança Pública

A maioria dos aplicativos de bancos já podem ser bloqueados pelo serviço, assim como operadoras de telefonia podem bloquear a linha. Veja aqui mais detalhes sobre as ferramentas e as empresas que já são parceiras.

Verificação em duas etapas

Essa ferramenta visa dar mais segurança aos usuários ao colocar uma etapa a mais para ar alguma aplicação. Na prártica, esses sistemas de autenticação exigem um segundo código, além do e-mail ou senha de o. “Onde tiver configuração em duas etapas, configure”, defende o head de cibersegurança do C6 Bank.

Publicidade

Contudo, o recurso tem sido contestado porque uma das formas de recebimento é por mensagem de texto (SMS). No caso de um celular roubado, o  criminoso teria o ao código.

Uma alternativa, segundo Santana, é configurar a verificação em duas etapas, utilizando algum aplicativo de autenticação, como os de empresas como Google e Microsoft, desde que configurando também o o a essas aplicações por meio de senha ou reconhecimento facial.

Quais são os direitos do consumidor

É comum ver relatos, sobretudo em redes sociais, de pessoas que foram lesadas após um um roubo de celular, cobrando das instituições financeiras algum tipo reparação pelo golpe sofrido, como a perda de recursos em investimentos ou empréstimos contratados. Nestes casos, os clientes têm algum direito ou amparo legal?

Ao E-Investidor, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirma que cada instituição financeira tem a sua própria política de análise e devolução. Nestes casos, a federação informa que o ressarcimento depende de análises individuais das evidências apresentadas pelos clientes e das informações das transações realizadas.

“No caso de o cliente ter sido vítima de algum crime, ele deve notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app e senha de o. Quanto mais rápido fizer a comunicação, maior será a possibilidade de recuperação do valor junto a outros bancos. Também deve fazer um boletim de ocorrência”, diz a Febraban, em nota.

Publicidade

A questão pode não ser tão “preto no branco”, segundo especialistas do direito do consumidor. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, reforçam algumas responsabilidade por partes das instituições financeiras, inclusive de ressarcimento, quando comprovado que o golpe foge do padrão de uso do correntista.

Mas a questão costuma ser motivo de debates jurídicos. Leo Rosenbaum, sócio do Rosenbaum Advogados, diz que, apesar da Febraban indicar que não existe uma política específica unificada, a jurisprudência brasileira, incluindo a Súmula 479 do STJ, confere uma responsabilidade objetiva às instituições financeiras pelos danos gerados por fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.

“Os tribunais estaduais tem estabelecido súmulas a respeito. Decisões recentes reforçam que os bancos devem adotar medidas de segurança efetivas para prevenir fraudes. A Resolução 142/2021 do Conselho Monetário Nacional, por exemplo, estabelece diretrizes claras para o bloqueio cautelar de transações suspeitas, mostrando que há, sim, regulamentações específicas e responsabilidades definidas para as instituições financeiras quanto à prevenção e ao tratamento de fraudes bancárias”, diz Rosenbaum.

Por conta das divergências e todo o desgaste em torno de uma disputa na Justiça, o mais recomendado é que os consumidores reforcem os cuidados a fim de evitar qualquer tipo de golpe nos dias em que a folia dita o tom da festa. “O ideal é que os foliões sempre se atentem às diretrizes e orientações de segurança do seu banco, e principalmente: não perder de vista o seu cartão, não compartilhar a senha com ninguém e sempre conferir o valor na maquininha antes da transação”, frisa Luis Felipe Ferrari, sócio do escritório Goulart Penteado.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • carnaval
  • celular
  • conta bancária
  • Conteúdo E-Investidor
  • roubo
Cotações
14/06/2025 16h36 (delay 15min)
Câmbio
14/06/2025 16h36 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    Governo altera alíquotas de IOF; veja tudo o que muda para o seu bolso

  • 4

    CDB ou LCI e LCA, em qual renda fixa vale mais a pena investir? Veja a simulação

  • 5

    Ibovespa fecha em queda após Israel atacar o Irã; petróleo e ‘índice do medo’ disparam

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Qual a diferença entre a Loteria Federal e a Mega-Sena?
Logo E-Investidor
Qual a diferença entre a Loteria Federal e a Mega-Sena?
Imagem principal sobre o Warren Buffett revela 3 áreas onde vale a pena gastar dinheiro
Logo E-Investidor
Warren Buffett revela 3 áreas onde vale a pena gastar dinheiro
Imagem principal sobre o Quer viajar no inverno gastando pouco? Veja 5 destinos frios e íveis no Brasil
Logo E-Investidor
Quer viajar no inverno gastando pouco? Veja 5 destinos frios e íveis no Brasil
Imagem principal sobre o Melhores aplicativos para organizar sua vida financeira e controlar finanças
Logo E-Investidor
Melhores aplicativos para organizar sua vida financeira e controlar finanças
Imagem principal sobre o Usar nome ou data de nascimento como senha pode custar caro; entenda o risco
Logo E-Investidor
Usar nome ou data de nascimento como senha pode custar caro; entenda o risco
Imagem principal sobre o 6 dicas para aproveitar a Festa Junina sem estourar o orçamento
Logo E-Investidor
6 dicas para aproveitar a Festa Junina sem estourar o orçamento
Imagem principal sobre o Esses 6 hábitos ajudam na saúde mental e ainda reduzem seus gastos
Logo E-Investidor
Esses 6 hábitos ajudam na saúde mental e ainda reduzem seus gastos
Imagem principal sobre o Quem são as 10 pessoas mais ricas do mundo em junho? Veja ranking
Logo E-Investidor
Quem são as 10 pessoas mais ricas do mundo em junho? Veja ranking
Últimas: Comportamento
Goldman Sachs quer que candidatos parem de usar o ChatGPT em entrevistas de emprego
Comportamento
Goldman Sachs quer que candidatos parem de usar o ChatGPT em entrevistas de emprego

A política de IA do banco pode parecer irônica, já que metade dos seus funcionários tem o à tecnologia

14/06/2025 | 08h00 | Por Emma Burleigh, da Fortune
Como falar com seus filhos sobre dinheiro nestes tempos incertos
Comportamento
Como falar com seus filhos sobre dinheiro nestes tempos incertos

Segundo especialistas, se as crianças tiverem perguntas, os pais devem estar prontos para conversar

14/06/2025 | 07h30 | Por Ann Carrns, do The New York Times
Maioria dos brasileiros deve gastar mais com viagens em 2025; entenda motivos
Comportamento
Maioria dos brasileiros deve gastar mais com viagens em 2025; entenda motivos

Apesar da intenção de tirar as viagens do papel, preocupações relacionadas ao orçamento seguem no ar

14/06/2025 | 07h00 | Por Cecília Mayrink
Jogo do Tigrinho do mercado financeiro? Conheça a operação que tem preocupado a CVM
Comportamento
Jogo do Tigrinho do mercado financeiro? Conheça a operação que tem preocupado a CVM

Mercado arriscado, que funciona sem pausas, promete altos retornos, mas oferece diferentes riscos

14/06/2025 | 03h00 | Por Beatriz Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador