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Investimentos

Onde investir R$ 100 mil? Descubra as melhores estratégias para seu perfil

Para uma alocação eficaz de R$ 100 mil, é fundamental buscar um equilíbrio entre três características essenciais: baixo risco, bom retorno e alta liquidez

Por Murilo Melo
Editado por Geovana Pagel

22/03/2025 | 6:00 Atualização: 26/03/2025 | 20:08

Ibovespa
Foto: Adobe Stock
Ibovespa Foto: Adobe Stock

Investir R$ 100 mil exige um planejamento cuidadoso para equilibrar segurança e rentabilidade. Quanto à segurança, especialistas dizem que alternativas mais conservadoras, como renda fixa e fundos imobiliários, são as mais indicadas quando o dinheiro será necessário em um curto período. Já para investimentos de médio a longo prazo, com períodos de três a cinco anos ou mais, a escolha pode incluir ações de baixa volatilidade ou, para investidores mais ousados, ações mais agressivas, investimentos no exterior e criptoativos.

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Sarai Molina, head da área educacional da Ágora Investimentos, destaca que, para fazer qualquer tipo de investimento independente do valor, é necessário ter algumas informações primordiais nas decisões. “Uma delas é saber exatamente qual é o seu perfil de investidor, porque dependendo se você é conservador, moderado ou arrojado, você vai escolher aplicações diferentes”, afirma.

A segunda informação importante é saber qual é o objetivo do seu investimento. “É para emergência? Você tem que investir para curto prazo. É para rentabilizar um pouco melhor? Você investe para o médio prazo. É para ter algum bem, como uma casa? Você investe no longo prazo”, explica.

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Outro fator a ser levado em consideração é o próprio cenário econômico. Como hoje a taxa Selic está alta, a 14,25% ao ano, Molina aconselha os investidores a “navegarem” entre os principais produtos de renda fixa conforme os prazos de curto, médio e longo prazo.

Felipe Paletta, analista da EQI research, diz que uma carteira de até R$ 100 mil deve ser orientada para a preservação do patrimônio. Ele sugere que cerca de 60% do montante seja alocado em ativos de renda fixa de baixo risco, como Tesouro Selic e fundos DI. Isso garante uma base segura e proporciona liquidez imediata, algo que é essencial para quem não deseja assumir grandes riscos.

  • Onde investir R$ 200 mil? Veja as melhores oportunidades para ter bons retornos

O restante dos recursos, segundo o analista, pode ser investido em fundos imobiliários (FIIs) e fundos de infraestrutura (FI-Infras), que oferecem rendimentos recorrentes e isenção de Imposto de Renda. Para uma proteção adicional contra a inflação, o Tesouro IPCA+ também pode ser uma escolha interessante, já que seus rendimentos são ajustados conforme o índice de preços ao consumidor.

Dikerson Marcel Baehr, economista e especialista em investimentos da Viacredi, explica que a escolha unânime dos especialistas quanto à renda fixa é porque, num país como o Brasil, com um histórico de juros elevados, os rendimentos tendem a ser bastante atrativos, atendendo bem as características buscadas em um investimento.

“R$ 100 mil são um marco importante para muitos investidores, que muitas vezes am anos trabalhando para atingir esse objetivo. À medida que o investidor ganha experiência, conhecimento e vai ampliando seu patrimônio, ele pode começar a aumentar o percentual alocado em ativos mais arriscados. Essa estratégia permite um aumento gradual na exposição à renda variável, de acordo com o conforto e a confiança do investidor em sua capacidade de lidar com os riscos do mercado”, diz.

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A diversificação é fundamental para evitar flutuações abruptas e melhorar as chances de rentabilidade, independentemente da quantia investida. Ter ativos que não se movem de forma sincronizada pode ajudar a equilibrar os riscos, segundo Paula Zogbi, gerente de research da Nomad.

“A combinação de renda fixa com renda variável, como visto nos Estados Unidos, tem mostrado bons resultados ao longo do tempo. Quando as ações estão em alta, os títulos de renda fixa geralmente caem, e vice-versa. Porém, o cenário atual tem sido mais complexo, pois a inflação nos Estados Unidos afeta tanto o mercado acionário quanto os títulos de dívida. O aumento da inflação traz a expectativa de elevação das taxas de juros, o que prejudica ambos os tipos de ativos”, explica.

Vale a pena investir R$ 100 mil em FIIs ou no exterior?

Nessa linha de pensamento, Paleta observa que os FIIs, por exemplo, são uma excelente opção, principalmente para investidores mais conservadores ou moderados. Esses fundos geram dividendos mensais, o que torna a estratégia atraente para quem busca um fluxo de caixa constante. O analista cita que alguns fundos imobiliários, como os da carteira Vivendo de Renda, têm apresentado dividendos anuais próximos a 13%, com uma expectativa de valorização de cerca de 8% no prazo de 12 meses.

Apesar de a renda fixa ser a principal recomendação para esse montante, a renda variável também pode ser considerada, mas com cautela. Investidores com maior apetite por risco podem alocar uma parte menor de sua carteira em ações e fundos de ações, uma vez que esses ativos possuem maior volatilidade. Paletta afirma que, se 60% do patrimônio for destinado a investimentos conservadores, a adição de fundos imobiliários e infraestrutura pode equilibrar a carteira sem expô-la a riscos excessivos.

Baehr lembra que os fundos imobiliários gerem imóveis em diversas localizações, com diferentes inquilinos, e suas cotas são negociadas na bolsa de valores. Essa dinâmica implica que o valor das cotas pode sofrer flutuações, o que pode resultar em perdas ou até mesmo na estagnação do valor investido no curto prazo.

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“Ao considerar FIIs dentro de uma carteira de investimentos de R$ 100 mil, é essencial avaliar o perfil de risco do investidor e a sua disposição para lidar com a volatilidade do mercado imobiliário. A inclusão de FIIs pode impactar positivamente a rentabilidade da carteira, especialmente pela geração de dividendos, mas também é necessário ter em mente o risco de variações no preço das cotas e a possibilidade de perdas no capital investido”, alerta.

Investir fora do Brasil é uma opção que começa a ganhar destaque, especialmente para quem deseja aumentar a rentabilidade sem depender totalmente dos fatores internos da economia. Fundos de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e ETFs internacionais oferecem uma exposição aos mercados externos, permitindo ao investidor diluir riscos locais. Manter uma reserva de liquidez em ativos pós-fixados também é uma medida prudente para garantir flexibilidade diante de imprevistos.

Perfil de risco do Investidor

A definição de uma estratégia de investimentos não depende apenas do montante de capital disponível, mas deve sempre levar em conta o perfil de risco do investidor. Paletta lembra que a média salarial no Brasil é de R$ 3.279,00, conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e sugere que a reserva de emergência deve ser de, no mínimo, 6 a 12 meses de despesas. Para um investidor com R$ 100 mil, isso pode significar reservar até 40% do valor, o que afeta diretamente a alocação de recursos e a disposição para correr riscos. Para um investidor com um montante maior, como R$ 200 mil, essa proporção pode ser menor, o que dá maior liberdade para assumir riscos.

A alocação de recursos deve ser feita com base em uma análise cuidadosa. A renda variável pode ser uma boa alternativa para quem busca uma rentabilidade superior, mas é fundamental estar ciente de que uma queda abrupta no preço de uma ação pode exigir uma valorização para recuperar o valor investido. Paletta alerta que uma perda de 30% no preço de uma ação requer uma recuperação de aproximadamente 42% para voltar ao valor original, o que evidencia a necessidade de um controle rigoroso dos ativos dentro da carteira para não comprometer o crescimento patrimonial em momentos de instabilidade no mercado.

Paula Zogbi, gerente de Research da Nomad, diz que o estágio da vida financeira também influencia as escolhas. Quem está na fase de acumulação de capital pode focar em investimentos que tragam maior valorização. Já aqueles que estão próximos de se aposentar, ou desejam viver de renda, podem optar por ativos como ações que pagam dividendos, fundos imobiliários e investimentos em renda fixa com pagamentos recorrentes.

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Na visão de Ellen Steter, especialista da Ágora Investimentos, quanto mais longo for o prazo do investimento, maior tende a ser a predileção por ativos mais voláteis. “Contudo, isso é muito particular do perfil do investidor. Eu posso ter uma visão de longo prazo, por exemplo, mas ainda ter uma carteira de renda majoritariamente de renda fixa”, explica.

Quem tem um tempo maior para carregar o investimento, deve procurar um equilíbrio olhando instrumentos que estão atrelados com o prazo esperado. “Eu posso estar na renda fixa, por exemplo, mas posso estar também alocada em um título com vencimento compatível com o meu prazo, para que eu tenha essa liquidez e tenha o maior benefício tributário nessa história”, afirma Steter.

Simulação de investimentos com R$ 100 mil

A pedido do E-Investidor, Fábio Sobreira, analista e sócio da gestora Rocha Opções de Investimentos, elaborou uma tabela que compara diferentes opções de investimento e suas rentabilidades projetadas. A análise inclui ativos de renda fixa e variável, como Tesouro Direto, CDBs, FIIs, ETFs e BDRs, considerando um período de cinco anos.

Os dados oferecem uma visão detalhada do potencial de retorno anual e mensal de cada aplicação, auxiliando investidores na tomada de decisão. Confira abaixo a tabelas com os cálculos baseados em referências do mercado:

Ativo Referência Taxa Rentabilidade em 5 anos Rentabilidade anual Rentabilidade mensal Rendimento anual (R$)
Tesouro Selic Tesouro Selic 2031 Selic + 0,1118% 54,41% 9,08% 0,73% 9.077,43
Fundos DI CDI 100% CDI 53,57% 8,96% 0,72% 8.958,54
Tesouro IPCA+ 2029 Tesouro IPCA+ 2029 IPCA+ 7,68% 81,36% 12,62% 1,00% 12.624,75
CDBs CDB Venc. 2030 120% CDI 64,28% 10,44% 0,83% 10.438,39
Ativos Pré Tesouro Prefixado 2032 14,56% – 14,56% 1,14% 14.560,00
FIIs IFIX Variável 43,00% 7,42% 0,64% 7.415,59
BDR BDRX Variável 72,45% 14,52% 1,16% 14.525,26
ETF Nacional BOVA11 Variável 100,09% 14,88% 1,16% 14.889,71
ETF Internacional IVVB11 Variável 187,12% 23,48% 1,77% 23.484,57

Colaborou: Beatriz Rocha

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