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Negócios

Big techs e Donald Trump: o que está em jogo nessa aliança?

O republicano tem fomentado o desenvolvimento de IA nos EUA e é contra a regulação das redes sociais

Por Daniel Rocha

23/01/2025 | 19:09 Atualização: 24/01/2025 | 8:11

(Foto: Adobe Stock)
(Foto: Adobe Stock)

A cerimônia de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos (EUA) na segunda-feira (20) deixou explícito o alinhamento das big techs com o novo governo americano. Elon Musk (CEO da Tesla, SpaceX e X), Mark Zuckerberg (CEO da Meta), Jeff Bezos (dono da Amazon), Sundar Pichai (CEO do Google), Tim Cook (CEO da Apple) e Sam Altman (CEO da OpenAI) prestigiaram o retorno do republicano à Casa Branca em um espaço privilegiado do evento.

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Esse apoio de peso das gigantes de tecnologia reflete uma mistura de necessidade e de troca de favores com o novo governo, que já se mostrou disposto a favorecer o setor. Na última segunda, Trump revogou um decreto assinado por Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos (EUA), que determinava regras de segurança para o desenvolvimento tecnológico de Inteligência Artificial (IA). A medida exigia também que as empresas de IA apresentassem ao governo americano os resultados dos testes para avaliar os riscos da nova tecnologia à segurança nacional.

  • Leia mais: Cripto, IA e fintechs: Trump abraça titãs do Vale do Silício e bancos ficam para trás

O chefe da Casa Branca aproveitou o embalo do seu retorno ao poder para anunciar um projeto bilionário de infraestrutura em IA, em parceria com empresas privadas. Denominada como Stargate, a iniciativa envolve as empresas OpenAi, o SoftBank Group e a Oracle (ORCL), e conta com um investimento inicial de até US$ 500 bilhões. “Construiremos data centers colossais que empregarão muitas pessoas”, disse Trump durante o anúncio na terça-feira (21). A notícia deixou os investidores entusiasmados. As ações da Oracle – única empresa listada em bolsa – acumularam uma valorização de 12,46% desde a divulgação do projeto até o pregão de quinta-feira (23).

O desejo do presidente americano em ampliar a extração de petróleo do país também beneficia, ainda que indiretamente, os interesses das companhias de tecnologia. Com um custo de energia mais barato, as big techs terão uma redução nas suas despesas operacionais necessárias para garantir o desenvolvimento das inovações tecnológicas de IA. “O foco de Trump é garantir energia barata para a indústria, para quem deseja produzir (energia) e para os consumidores. E as empresas de tecnologia se beneficiam disso para refrigerar e desenvolver os seus data centers, por exemplo”, avalia William Castro Alves, sócio e estrategista-chefe da Avenue.

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As propostas de desburocratizar e reduzir as despesas do governo, com a criação do novo Departamento de Eficiência Governamental (DoGE), complementam os benefícios das outras políticas previstas na versão 2.0 de Donald Trump. “As possíveis reduções de imposto (com a nova política de desburocratizar e reduzir gastos) irão beneficiar todas as empresas americanas, especialmente, as grandes corporações”, complementa Castro Alves.

O novo departamento é liderado por Elon Musk, grande apoiador de Trump durante a campanha eleitoral e, talvez, o principal beneficiado com a vitória do republicano nas eleições. Quando o resultado das urnas foi divulgado, as ações da Tesla acumularam uma valorização de 31,9% nos sete primeiros dias. Os ganhos refletiram as expectativas do mercado com a posição estratégica do magnata no governo e ainda foram responsáveis por adicionar cerca de US$ 343,9 bilhões ao valor de mercado da Tesla. A título de comparação, o capital é equivalente à soma de todas as empresas dos setores de bancos, energia elétrica e exploração e refino da B3.

Outros interesses

A poucos dias da posse de Donald Trump, o mundo acompanhou a virada de chave no posicionamento político e ideológico da Meta (META) na sua política de checagem de informações. No dia 7 de janeiro, Mark Zuckerberg anunciou o fim do programa de verificação de fatos em nome da “liberdade de expressão” para substituí-lo pelo sistema de “notas de comunidade”, utilizado pela plataforma X, de Elon Musk, na avaliação das publicações enganosas ou falsas.

O CEO da Meta argumentou em vídeo que a mudança busca reduzir os “erros e censura” dos conteúdos. O executivo disse também que a empresa iria trabalhar em parceria com o governo americano. “Vamos voltar às nossas raízes e nos concentrar em reduzir erros, simplificar nossas políticas e restaurar a liberdade de expressão em nossas plataformas”, informou Zuckerberg  em pronunciamento.

  • Por que a Meta (M1TA34), dona do Facebook e Instagram, não vai ser banida do Brasil

As palavras do executivo acompanham a mesma linha de pensamento do presidente americano. Em seu discurso de posse, Trump não hesitou em criticar as políticas de regulação que, na visão dele, impediam a liberdade de expressão. Com o seu alinhamento ao “trumpismo”, a Meta conquista apoio para retardar ou barrar a regulação das redes sociais em outros países, como o Brasil e Europa. “A expectativa de menor regulação das redes sociais traz um potencial adicional de crescimento para parte dessas empresas”, afirma Paula Zogbi, gerente de Research e head de conteúdo da Nomad.

Incertezas ainda permanecem no radar

Mas nem tudo está em perfeita harmonia. As ações da Apple (AAPL), por exemplo, acumulam uma desvalorização de 8,65% em 2025 em meio às incertezas sobre como funcionará, na prática, a política tarifária sobre os produtos importados. No dia da sua posse, Trump disse que pretendia aplicar uma alíquota de 25% sobre os produtos do México e Canadá, mas não detalhou quando e como pretende implementar essa política. Para a China, a proposta inicial era de um imposto em torno de 60%.

O discurso já mudou ao longo desta semana. O presidente americano informou, na terça-feira (21), que estaria estudando uma tarifa de importação em torno de 10% sobre os itens chineses.

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Depois de anunciar tarifas de 10% sobre importações da China, bem longe dos 60% prometidos na campanha, Trump adotou em Davos – onde discursou nesta quinta (23) de forma virtual no Fórum Econômico Mundial – postura menos belicosa. A intenção seria ter um bom relacionamento com os chineses, sem abrir mão de combater o déficit comercial americano.

O presidente dos EUA revelou que recebeu ligação do líder chinês, Xi Jinping, no qual trataram, entre outros temas, de possível resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia. “Trump adotou um discurso mais brando em relação à China, sabendo da dependência dos EUA de produtos importados e do impacto de aumento de tarifas sobre a política monetária americana”, afirma o superintendente da mesa de derivativos do BS2, Ricardo Chiumento, para quem o Federal Reserve, dependendo das ações de Trump, pode ter espaço para redução adicional da taxa de juros nos EUA.

Embora seja uma proposta mais branda em comparação ao que foi dito na campanha eleitoral, a medida pode abalar a relação comercial dos EUA com o gigante asiático e pode impactar de forma negativa os negócios da fabricante de iPhone.

  • Leia mais: Nvidia ultraa Apple e vira a empresa mais valiosa dos EUA em menos de 24h de governo Trump

“A Apple é a companhia que possui maior exposição na China. Cerca de 20% da sua receita vem de lá (China) e as ações estão sendo afetadas por esse possível estreitamento comercial entre os EUA e a China”, diz Cabra. Há também as críticas de Elon Musk sobre a viabilidade econômica do novo projeto Starget. O CEO da Tesla (TSLA) escreveu no X (antigo Twitter) que as empresas envolvidas na iniciativa não têm dinheiro para financiar a iniciativa. O comentário reacendeu a rivalidade dele com Sam Altman, CEO da OpenAI, que rebateu as declarações de novo integrante do governo.

“Isto é genial para o país. Percebo que o que é genial para o país nem sempre é ótimo para as suas empresas. Mas em seu novo papel (no governo como chefe do DoGE) espero que, na maioria das vezes, você (referindo-se a Musk) coloque os EUA em primeiro lugar”, disse Altman, em uma postagem no X, em meio ao debate sobre o papel da big techs no governo Trump. Vale lembrar que a relação entre os dois executivos não é das mais amigáveis. Musk busca tornar relevante a xAI, a sua empresa de IA, no mercado, enquanto a OpenAI se mantém consolidada e referência no setor.

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