• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

Nubank pode ser obrigado a mudar de nome: entenda a proposta do Banco Central

Medida deve afetar estratégias de negócios e posicionamento de marca das empresas; Nubank diz que acompanha o caso e tem todas as licenças

Por Beatriz Rocha

10/05/2025 | 3:00 Atualização: 09/05/2025 | 18:13

Na visão de Adrian Kemmer Cernev, da FGV, a proposta do BC que pode fazer com que Nubank mude de nome representa uma demanda dos grandes bancos. (Foto: Divulgação/Nubank)
Na visão de Adrian Kemmer Cernev, da FGV, a proposta do BC que pode fazer com que Nubank mude de nome representa uma demanda dos grandes bancos. (Foto: Divulgação/Nubank)

No início de fevereiro, o Banco Central (BC) abriu a Consulta Pública 117/2025, que tem gerado repercussão nas redes sociais. A proposta é polêmica: proibir que instituições que não sejam, de fato, bancos utilizem termos como “bank” ou “banco” em suas marcas. Se aprovada, a medida pode obrigar fintechs como o Nubank a mudar de nome. A empresa informou que acompanha o caso, espera uma “ampla discussão” e conta com todas as licenças para oferecer seus produtos.

Leia mais:
  • Quais bancos já estão oferecendo o empréstimo consignado CLT?
  • Cripto, IA e fintechs: Trump abraça titãs do Vale do Silício e bancos ficam para trás
  • O impacto dos juros mais altos para os grandes bancos brasileiros, segundo o BofA
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O tema faz parte de uma proposta de Resolução Conjunta com o Conselho Monetário Nacional (CMN). Caso avance, instituições reguladas pelo BC seriam obrigadas a utilizar, em sua denominação, termos que estabeleçam clara referência à sua autorização de funcionamento. Isso significa que só instituições de pagamento poderão usar o termo “pay”, assim como apenas fintechs poderão se apresentar como tal.

  • EXCLUSIVO: Ranking revela os bancos e plataformas com o melhor atendimento para o investidor

A medida propõe mudanças não apenas no nome fantasia – usado para fins comerciais e de marketing –, mas também no nome empresarial, que é a denominação oficial registrada legalmente. Além disso, as instituições teriam que alterar seus endereços eletrônicos e a forma como apresentam sua marca ao público.

Vale lembrar que a proposta ainda não foi aprovada e a Consulta Pública 117/2025 segue aberta. Comentários e sugestões podem ser feitos até 31 de maio pelo site do Banco Central. No sistema, já é possível conferir 400 contribuições.

Nubank, C6 Bank e Banco Inter vão mudar de nome?

Um dos casos mais emblemáticos do mercado é o do Nubank, que atua sem licença de banco, mas já soma mais de 114 milhões de clientes. Ao E-Investidor, a empresa disse que acompanha as discussões a respeito do uso de termos relacionados à palavra “banco” na marca de instituições de pagamento, financeiras e correspondentes bancários.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Acreditamos que qualquer regulação nesse sentido será estabelecida após ampla discussão e preverá prazo suficiente para que todas as instituições afetadas avaliem diligentemente toda a gama de hipóteses possíveis para seu devido cumprimento”, afirmou o Nubank, destacando que conta com todas as licenças necessárias para oferecer os produtos atualmente disponíveis em sua plataforma.

  • Além do Master: os 4 bancos médios que ofereceram os CDBs com as maiores taxas em 2025

Entre as instituições que atuam de forma totalmente digital e também são de grande porte, os nomes do C6 Bank e do Banco Inter surgiram em discussões nas redes sociais como possíveis afetados pelas novas regras propostas pelo BC. Ao E-Investidor, no entanto, as empresas explicaram que não seriam impactadas se as medidas fossem aprovadas.

“O Inter possui uma licença emitida pelo Banco Central para atuar como banco desde 2008. A Consulta Pública do BC tem como alvo as fintechs e, por isso, não deve afetar o Inter”, destaca a instituição.

O C6 Bank, por sua vez, informou que entrou em operação em 2019 já com autorização de funcionamento do Banco Central para funcionar como banco múltiplo.

Tanto o Nubank quanto o Inter e o C6 são instituições que operam de forma digital e estão entre as 15 maiores do Brasil em número de clientes, segundo dados mais recentes do Banco Central.

Associação das fintechs acredita que medida é “muito enérgica”

A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) entende que a regulamentação proposta pelo BC é importante para proporcionar maior clareza ao consumidor, mas enxerga que a medida está sendo tratada de uma forma “muito enérgica”. “Acreditamos que o assunto deveria ser endereçado de outro modo, porque a simples proibição do uso do nome, sem qualquer tipo de contrapartida, pode ser negativa”, ressalta Diego Perez, presidente da ABFintechs.

Publicidade

Ele avalia que as empresas de menor porte seriam as mais afetadas, já que as maiores instituições já estão consolidadas no mercado e conseguiram ganhar espaço entre os grandes bancos. “As fintechs de pequeno ou médio porte, que ainda estão na jornada de investimento e de consolidação das suas atividades, terão uma desvantagem competitiva”, afirma.

  • EXCLUSIVO: os melhores bancos e plataformas para você investir no Brasil

O entendimento é de que o uso da palavra “banco” ou de termos similares gera maior segurança entre os consumidores, o que possibilitou que grandes fintechs crescessem no ado usando essa denominação – algo que não seria possível para as novas empresas.

Para Perez, em vez de promover uma alteração nos nomes das instituições, o melhor caminho seria solicitar que essas empresas trouxessem avisos em suas comunicações, explicando quais licenças possuem para operar. “Poderia ser algo semelhante com os avisos que são mostrados em comerciais de bebidas alcoólicas e de plataformas de apostas esportivas”, diz.

Grandes bancos x fintechs

Na visão de Adrian Kemmer Cernev, professor da Escola de istração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), a proposta do BC representa uma demanda dos grandes bancos. “As fintechs ainda não têm o mesmo tamanho dos bancos em termos de ativos financeiros e de exposição de crédito e risco, mas elas já estão incomodando, por isso é natural que o setor bancário agora esteja pressionando o regulador”, afirma.

O professor enxerga que a medida proposta, no entanto, deve ser ajustada. “Mesmo que haja um movimento nesse sentido, eu acredito que haveria uma transição, porque não é de interesse do mercado, exceto dos bancos, que essa proibição aconteça”, opina.

  • Bancos digitais x tradicionais: veja qual é a preferência dos brasileiros, segundo o BofA

Cernev também observa que hoje o Banco Central tem uma orientação focada não só em controle, como também em eficiência, para estimular maior concorrência de mercado e fomentar a inovação. Segundo ele, as fintechs têm contribuído para esse cenário ao oferecer taxas mais atrativas aos clientes.

Fabiano Jantalia, sócio do Jantalia Advogados e especialista em Direito Bancário, explica que a Consulta Pública aberta sobre o tema estimula o debate sobre o assunto. “Ela é uma exigência da Lei de Liberdade Econômica. Sempre que tiver algum tipo de ato que repercute sobre interesses econômicos, a edição dessa norma precisa ser precedida de Consulta Pública e de uma análise de impacto regulatório”, diz.

Publicidade

O processo de consulta termina no fim de maio. A partir daí, o Banco Central analisará as contribuições recebidas e decidirá se irá incorporá-las ou não. É natural que haja divergências nas manifestações, com opiniões favoráveis e contrárias à proposta. Jantalia ressalta, no entanto, que o BC não está obrigado a submeter o tema a uma espécie de votação.

Como a medida pode impactar o mercado de fintechs

Se a medida for aprovada, as instituições afetadas terão dois caminhos: buscarem uma licença mais robusta para atividades em que a utilização do termo “banco” seja autorizada ou trocarem de denominação. A proposta prevê que as instituições apresentem um plano de adequação no prazo de 180 dias, contados a partir da data da entrada em vigor da Resolução Conjunta. Ainda não está claro, porém, o tempo que as empresas teriam para cumprir esse plano.

“Não acredito, sinceramente, que isso leve as instituições a se converterem em bancos, porque esse não é um caminho trivial”, afirma Jantalia. “O mais provável é um movimento mais intenso de mudança nas denominações. Além de ser mais barato, fica também mais simples de implementar”, destaca.

  • Leia mais: Como as fintechs estão revolucionando a inclusão financeira no Brasil

Para Isac Costa, professor do Insper com experiência em regulação, finanças e tecnologia, as fintechs se esforçaram nos últimos anos para gerar aos usuários uma experiência de banco e a nova proposta pode provocar maior confusão no imaginário da população que consome esses serviços. “Talvez mudar a nomenclatura agora, com o ‘carro andando’, possa gerar mais efeitos negativos para o crescimento do setor. Eu acho que essa intervenção vai causar mais prejuízo reputacional a essas empresas do que efetivamente trazer estabilidade financeira num primeiro momento”, ressalta Costa.

Gustavo Rabello, sócio de mercado de capitais do SouzaOkawa Advogados, acredita que os consumidores devem questionar as mudanças, caso sejam implementadas, o que traria um impacto comercial relevante para as empresas, sobretudo se houver perda de familiaridade com marcas consolidadas. O advogado lembra que há fintechs de grande porte e sucesso que, mesmo sem serem bancos, alcançaram valor de mercado significativo, como o Nubank.

“Transparência é sempre positiva, especialmente quando contribui para decisões mais conscientes por parte do consumidor. No entanto, o processo de readequação pode gerar custos relevantes, com impacto mais severo sobre empresas menores ou em estágio inicial”, afirma.

Mudanças na comunicação com clientes

Segundo Andrea Sano Alencar, sócia do Efcan Advogados, caso a proposta do BC seja aprovada, as instituições afetadas enfrentarão custos significativos de adequação, incluindo alterações em materiais de marketing, aplicativos, sites, cartões e toda a comunicação com clientes. “Campanhas, materiais e comunicações precisariam ser revistas para garantir a conformidade com a nova regulamentação, exigindo um trabalho minucioso de revisão”, destaca.

Publicidade

Se a medida do Banco Central avançar, a advogada destaca que as empresas precisarão elaborar um plano de comunicação claro e transparente, capaz de explicar as mudanças no nome e na marca aos clientes sem gerar insegurança sobre a continuidade dos serviços. Paralelamente, fintechs como o Nubank enfrentarão o desafio de reforçar seu valor sem depender da associação direta com o termo “banco”.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Central
  • Banco Inter
  • Bancos
  • C6 Bank
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fintechs
  • Nubank
Cotações
15/06/2025 8h59 (delay 15min)
Câmbio
15/06/2025 8h59 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Jogo do Tigrinho do mercado financeiro? Conheça a operação que tem preocupado a CVM

  • 2

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 3

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 4

    Ibovespa fecha em queda após Israel atacar o Irã; petróleo e ‘índice do medo’ disparam

  • 5

    Conflito de interesse faz vítimas entre investidores e CVM aperta o cerco

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Como usar o cartão de crédito sem cair em dívidas? Veja 5 dicas práticas
Logo E-Investidor
Como usar o cartão de crédito sem cair em dívidas? Veja 5 dicas práticas
Imagem principal sobre o Qual a diferença entre a Loteria Federal e a Mega-Sena?
Logo E-Investidor
Qual a diferença entre a Loteria Federal e a Mega-Sena?
Imagem principal sobre o Warren Buffett revela 3 áreas onde vale a pena gastar dinheiro
Logo E-Investidor
Warren Buffett revela 3 áreas onde vale a pena gastar dinheiro
Imagem principal sobre o Quer viajar no inverno gastando pouco? Veja 5 destinos frios e íveis no Brasil
Logo E-Investidor
Quer viajar no inverno gastando pouco? Veja 5 destinos frios e íveis no Brasil
Imagem principal sobre o Melhores aplicativos para organizar sua vida financeira e controlar finanças
Logo E-Investidor
Melhores aplicativos para organizar sua vida financeira e controlar finanças
Imagem principal sobre o Usar nome ou data de nascimento como senha pode custar caro; entenda o risco
Logo E-Investidor
Usar nome ou data de nascimento como senha pode custar caro; entenda o risco
Imagem principal sobre o 6 dicas para aproveitar a Festa Junina sem estourar o orçamento
Logo E-Investidor
6 dicas para aproveitar a Festa Junina sem estourar o orçamento
Imagem principal sobre o Esses 6 hábitos ajudam na saúde mental e ainda reduzem seus gastos
Logo E-Investidor
Esses 6 hábitos ajudam na saúde mental e ainda reduzem seus gastos
Últimas: Negócios
Dívida dos EUA explode, mas pode contagiar os mercados globais? Veja análise
Negócios
Dívida dos EUA explode, mas pode contagiar os mercados globais? Veja análise

Não são apenas os americanos e o governo federal que estão prestes a sentir os efeitos da dívida dos EUA

12/06/2025 | 18h29 | Por Jason Ma, da Fortune
Santander (SANB11) adota IA para assessor de investimento atender clientes; veja como funciona
Negócios
Santander (SANB11) adota IA para assessor de investimento atender clientes; veja como funciona

Banco espera ganho de produtividade ao cortar tempo de preparação para atendimento às carteiras

12/06/2025 | 10h21 | Por Bruno Andrade
Por que o sonho da aposentadoria virou pesadelo para milhões de baby boomers
Negócios
Por que o sonho da aposentadoria virou pesadelo para milhões de baby boomers

Pessoas estão trabalhando bem além da idade de aposentadoria globalmente e vivendo mais do que o esperado

11/06/2025 | 18h05 | Por Orianna Rosa Royle, da Fortune
A bola de cristal da B3 (B3SA3) para prever os anseios do investidor no mercado de derivativos
Negócios
A bola de cristal da B3 (B3SA3) para prever os anseios do investidor no mercado de derivativos

Empresa também já economizou mais de R$ 6 milhões com hora trabalhada devido ao uso de IA

11/06/2025 | 14h21 | Por Bruno Andrade
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador