

Conseguir viver de dividendos, a renda iva proveniente de investimentos em ações, é o sonho de muitos acionistas. A ideia de obter um valor mensal suficiente para cobrir todas as despesas e, eventualmente, se aposentar mais cedo, soa muito atraente.
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Conseguir viver de dividendos, a renda iva proveniente de investimentos em ações, é o sonho de muitos acionistas. A ideia de obter um valor mensal suficiente para cobrir todas as despesas e, eventualmente, se aposentar mais cedo, soa muito atraente.
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No entanto, como transformar esse sonho em realidade? Especialistas do mercado financeiro explicam que, embora seja possível, alcançar a meta e conseguir viver de dividendos exige planejamento, disciplina e uma boa dose de educação financeira.
Para começar, de acordo com reportagem do E-Investidor, é fundamental entender o conceito de dividend yield, o indicador que mostra a porcentagem do pagamento recebido por ação. Por exemplo, se uma ação custa R$ 30 e a empresa paga R$ 1 por ação anualmente, o dividend yield é de 3,33%. Este cálculo é simples: divide-se o valor pago por ação pelo preço da ação e multiplica-se por 100.
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Imagine uma ação cotada a R$ 30 e que a empresa pagou R$ 1 por ação nos últimos 12 meses. O dividend yield nesse caso seria de 3,33% ao ano, calculado da seguinte forma:
Louise Barsi, sócia da AGF, defende que para viver de dividendos, é necessário buscar ações que paguem no mínimo 6% ao ano em dividendos.
A quantidade necessária para investir e conseguir viver de dividendos varia conforme o custo de vida de cada pessoa. Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo, destaca que não existe um valor fixo: “Não há um valor fixo para viver de dividendos e varia de caso a caso, pois as necessidades financeiras são diferentes.”
Para quem tem um custo de vida de R$ 5 mil por mês, por exemplo, é preciso gerar uma renda anual de R$ 60 mil. Se assumirmos um dividend yield de 6% ao ano, a conta seria: R$ 60 mil / 0,06 = R$ 1 milhão. Ou seja, seria necessário um investimento de R$ 1 milhão em ações que pagam 6% de dividendos anuais. Já para quem necessita de R$ 20 mil mensais, o valor a ser investido sobe para R$ 4 milhões, e assim por diante.
Custo mensal | Investimento em boas pagadoras de dividendos |
R$ 5 mil | R$ 1 milhão |
R$ 10 mil | R$ 2 milhões |
R$ 20 mil | R$ 4 milhões |
R$ 50 mil | R$ 10 milhões |
R$ 100 mil | R$ 20 milhões |
É importante salientar que conquistar esses valores exige muita disciplina e um plano de investimento sólido. Aportes mensais consistentes são essenciais para alcançar o patrimônio desejado.
“O autoconhecimento para definir a meta de quanto é necessário é o básico para começar”, orienta Romcy. Para quem já possui o capital acumulado, a chave é montar uma carteira diversificada com ações que paguem bons dividendos.
Colaborou: Gabrielly Bento.
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